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Glaucoma pode levar à cegueira mas pode ser tratado

O glaucoma é uma doença que causa dano ao nervo ótico.

O glaucoma é uma doença que causa dano ao nervo ótico. Sua causa não é totalmente conhecida pela medicina, mas sabe-se que o aumento da pressão interna do olho é o fator de risco mais importante desta doença. “O nervo ótico envia os sinais visuais ao cérebro, que são processados e convertidos em imagem.

Quando a pressão do olho está muito elevada, o nervo ótico pode ser afetado. E este dano impede que alguns sinais visuais cheguem até o cérebro. Se não for tratado, o glaucoma pode levar à cegueira”, explica o Dr. Rafael Wajnberg, oftalmologista do CIOM.

Qualquer pessoa pode desenvolver o glaucoma, mas estudos indicam que o maior grupo de risco está entre pessoas acima de 40 anos, que têm histórico da doença na família, com pressão intra-ocular elevada, pessoas da raça negra, que tenham trauma ocular prévio, alto míopes e que usam regularmente esteróides (cortisona). Segundo o médico do CIOM, muitas pessoas não sabem que têm glaucoma, até que perdem parte da visão.

– A verdade é que o glaucoma pode ser detectado e tratado antes que a maioria dos pacientes tenham algum sintoma da doença. Ele se desenvolve vagarosamente, por isso muitos pacientes convivem com a doença por anos sem perceber o problema. Mas a perda da visão devido a um dano no nervo ótico é irreversível – afirma ele.


Óculos de sol de má qualidade fazem mal à nossa saúde

Uma das maiores inimigas da visão é a radiação ultravioleta (UVA e UVB) e a utilização regular de óculos escuros é a melhor solução contra esse perigo. Mas não basta usar óculos escuros, é fundamental usar um bom óculos escuros. Porque o tiro pode sair pela culatra.

“A verdade é uma só: óculos escuros comprados em camelô têm lentes sem a menor qualidade para impedir que a radiação atinja os olhos. Os danos para quem usa estes óculos de baixa qualidade podem ser até maiores, porque as lentes escurecidas fazem com que a pupila se dilate e isso aumenta a penetração dos raios solares nos olhos. Isso aumenta o risco de doenças”, explica o dr. Rafael Wajnberg, oftalmologista do CIOM.

Segundo ele, a ação dos raios solares pode provocar a queimadura das pálpebras, elevando o risco de câncer de pele nesta região. Outro problema possível é a fotoceratite, uma inflamação da córnea que pode acontecer após seis horas ininterruptas de exposição dos olhos ao sol. “Os sintomas são vermelhidão, ressecamento e dor ocular”, esclarece.

– Quem não se protege adequadamente pode ter muitos problemas a longo prazo. Inclusive catarata senil e degeneração macular, que é a perda de visão no centro do campo de visão. Deixar os olhos desprotegidos aumenta consideravelmente as chances de um problema aparecer precocemente – diz o médico do CIOM.

O correto, ensina o dr. Rafael, é que as lentes tenham 100% de proteção UV. “Essas lentes recebem resinas incolores ou tonalizantes que, além da radiação UV, absorvem parte da luz azul que provocam algumas doenças oculares. Por isso estes óculos são mais caros. Mas valem à pena, pois preservam nossa saúde”, finaliza ele.


Quem vive em contato com a natureza tem menos asma e alergias

Um trabalho recém-publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) garante que as pessoas que vivem em contato com áreas verdes e a natureza têm menos propensão a desenvolver asma e alergias.

Cientistas finlandeses descobriram que que bactérias boas para a saúde do homem aparecem em maior abundância em locais não urbanizados, ou seja, a microbiologia fortalece o sistema imunológico.

“Existem micróbios em todos os lugares, inclusive no ambiente construído, mas a composição deles é diferente entre os ambientes naturais e construídos pelo homem”, disse Ilkka Hanski, da Universidade de Helsinque, um dos autores do trabalho, em entrevista à BBC, publicada no site do jornal O Globo.

A pesquisa foi feita com 118 adolescentes do leste da Finlândia. Aqueles que viviam em fazendas ou em florestas tinham mais diversidade de bactérias na pele e menos alergias.

“Entre as bactérias, um tipo de Gammaproteobacteria, chamada Acinetobacter, estaria fortemente ligada ao desenvolvimento de moléculas anti-inflamatórias. Por isso, Hanski defende a criação de áreas naturais e espaços verdes dentro das cidades, além de reservas naturais fora das áreas urbanas”, escreveu O Globo.