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Nova terapia criada na Alemanha: redução do zumbido no ouvido

O zumbido afeta 278 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

Só no Brasil, são 28 milhões de pessoas que sofrem com esse problema. Mas uma nova terapia, criada na Alemanha, promete reduzir o zumbido no ouvido.

O tratamento personalizado faz o paciente ouvir alguns sons por meio de fones e o objetivo do tratamento é “ligar ou desligar” as células nervosas auditivas no cérebro e, assim, fazer com que elas deixem de falhar. O nome dado por seus criadores alemães é Neuromodulação Acústica com Reset Coordenado (Neuromodulação Acústica CR, em inglês)

Este tratamento, garantem seus criadores, reduziu os sintomas do zumbido em 75% dos pacientes num teste clínico realizado na Alemanha. Até agora, o zumbido no iuvido é considerado incurável e, em casos mais graves, pode levar o paciente a perda do sono, depressão e ansiedade.

O objetivo do tratamento é auxiliar o paciente a simplesmente ignorar o barulhinho chato, preservando sua qualidade de vida. “Este trabalho, um marco acadêmico, é o primeiro ensaio clínico em humanos do conceito CR, e seus resultados foram extremamente encorajadores. Como o primeiro tratamento que de fato removeu, em vez de mascarar os sintomas do zumbido, a evidência clínica de sua segurança e eficácia vão abrir caminho para o tratamento de uma gama maior de pacientes”, afirmou Mark Williams, um dos especialistas da Clínica do Zumbido, ao jornal britânico “The Independent”. O tema foi publicado aqui no Brasil no site do jornal O Globo.

O tratamento utiliza fones de ouvido especiais, por algumas horas por dia. Dos fones é emitido uma série de tons afinados, com a frequência característica do tipo de zumbido que aflige o paciente. Daí o tratamento ser individualizado. O objetivo é que essa atitude perturbe os padrões rítimicos de zumbido criados pelas células nervosas auditivas.

Os cientistas alemães fizeram estudo com 63 pacientes, divididos em dois grupos distintos: um recebeu tratamento genuíno e, outro, placebo. Depois, foi pedido à todos que avaliassem a altura e o nível de perturbação causado pelo zumbido, e mediram suas ondas cerebrais. Foi percebida uma melhora significativa entre aqueles que realmente foram tratados, em um prazo de 12 semanas. Entre aqueles que receberam placebo não houve melhora.

Na Alemanha, o tratamento já foi realizado em 2 mil pessoas e, atualmente, começa a ser feito também em Londres, onde pesquisas estão sendo realizadas pela Universidade de Nottingham.


Obesidade pode acelerar o declínio cognitivo?

A obesidade traz, consigo, inúmeros problemas de saúde, que não estão restritos ao sistema músculoesquelético e ao coração. Um estudo sul-coreano, publicado na revista “Age and Ageing”, acaba de constatar que pessoas que alcançam a meia-idade acima do peso também têm mais probabilidade de experimentar o declínio cognitivo

Durante cinco anos, de 2005 a 2009, cientistas da Universidade Nacional da Coréia do Sul se dedicaram à pesquisa, medindo o índice de massa corporal e as cinturas dos voluntários anualmente. Esses voluntários também foram submetidos a um simples teste, com apenas 30 questões, para avaliação do estado mental.

Conclusão: dentre os 250 pessoas participantes, com idades entre 60 e 70 anos, os que estavam acima do peso ideal tiveram pior desempenho no exame, com foco nas funções aritmética, de memória e de orientação.

“Nossas descobertas têm importantes implicações para a saúde pública. A prevenção da obesidade, particularmente, a da obesidade central (em que a gordura se acumula na linha da cintura), poderia ser importante para evitar o declínio cognitivo ou da demência”, disse o coordenador do estudo, Dae Hyun Yoon. “Sempre ouvimos dizer que um índice de massa corporal alto era ruim para o coração, mas esta pesquisa sugere que ele também pode ser maléfico para a cabeça”, afirmou, a Sociedade Britânica para Alzheimer à BBC, que também noticiou a descoberta.


Criança com dificuldade de atenção deve ser avaliada

Desatenção, distração, dificuldade de compreender em locais onde haja muito barulho, incômodo com som alto ou ruídos de fundo, problemas de fala, dificuldades de entendimento, baixo rendimento escolar, problemas de linguagem expressiva, dificuldade de compreender o que lê, disgrafia e inversão de letras, entre tantas outras.

São as mais variadas as dificuldades infantis de adaptação ao meio ambiente e a gente sabe que muitas vezes a criança não apresenta essas dificuldades por peraltice ou má vontade, mas sim podem ter um distúrbio do processamento auditivo central.

“Os processamentos auditivos centrais necessitam de um perfeito funcionamento das estruturas do sistema nervoso central. Um distúrbio, por exemplo, pode levar a criança a não conseguir interpretar o som, por exemplo. Isso porque essa interpretação depende das habilidades auditivas organizadas e estruturadas. A criança precisa detectar o som, discriminá-lo, reconhecê-lo, localizar a fonte sonora e compreendê-lo. Todas estas etapas estão ligadas às funções cerebrais, como a atenção e a memória”, explica a fonoaudióloga do CIOM - Centro Integrado Oftalmo-Otorrino do Méier, Renata Maia da Eira Mitropoulos Gatto.

Segundo a fonoaudióloga do CIOM, crianças que apresentam alguma dificuldade de adaptação ao meio ambiente devem passar por uma avaliação audiológica convencional, que compreende a audiometria tonal, vocal, inteligibilidade e imitanciometria. Esse exame avalia a capacidade auditiva e a detecção e transmissão do som.

“A avaliação do processamento auditivo central analisa eventos acústicos relacionados à localização sonora, figura-fundo, memória sequencial, processamento temporal e fechamento, ou seja, processos realizados mais profundamente no caminho do som até o córtex auditivo da criança”, explica Renata.

Uma avaliação do processamento auditivo central deve ser feita em casos como queixa de dificuldade de compreensão, suspeita de disfunção do processamento auditivo central, e no caso de adultos, em pacientes que se queixam de problemas auditivos mas o resultado da bateria audométrica é normal.