Acompanhe notícias sobre saúde, novidades e avisos da Clínica CIOM, sua clínica no Méier - Rio de Janeiro
A Angiofluoresceinografia é um exame de diagnóstico que é feito através de sequências fotográficas rápidas da retina utilizando um contraste (fluoresceína sódica), injetado geralmente na mão ou antebraço do paciente, documentando-se através de câmera digital, o trânsito do contraste na circulação sanguínea de estruturas intraoculares.
Para que serve e quando fazer a Angiofluoresceinografia?
A Retinografia Fluorescente também é feita para diagnosticar doenças oculares como Degeneração Macular , tromboses e alterações vasculares da retina e outras retinopatias.
Seu médico pode recomendar também uma Angiofluoresceinografia para determinar se o fundo de olho está recebendo fluxo sanguíneo adequado.
Primeiramente as pupilas são dilatadas com colírio tropicamida 1% .
É então injetado o contraste (fluoresceína sódica), geralmente nas veias da mão ou antebraço.
Este contraste chega ao sistema venoso e assim ao globo ocular.
Os vasos da retina são impermeáveis ao contraste, no entanto, quando há alguma anormalidade , o contrate pode extravasar do sistema vascular até a retina.
Paciente não deve comparecer sozinho a um exame de Retinografia Fluorescente. Um acompanhante adulto deve estar presente.
Se vai fazer uma Angiofluoresceinografia, não utilize lentes de contato no dia do exame.
O paciente deve parar de tomar medicamentos se podem afetar o exame;
O paciente deve fazer uso de uma alimentação leve e estar em jejum de duas horas antes do exame de Angiofluoresceinografia.
Todo paciente com histórico de alergias alimentares, medicamentosas ou outras, deve consultar o médico e informá-lo deste fato, antes de realizar
Tontura, náuseas, ânsia de vômitos são efeitos colaterais comuns em aproximadamente 10% dos pacientes em um exame de Angiofluoresceinografia.
Coceiras podem ocorrer em 1% dos pacientes.
Podem ocorrer também reações de Hipersensibilidade (alergia ao contraste).
Suas pupilas podem permanecer dilatadas por até 12 horas após o exame.
O contraste pode causar uma coloração escura ou alaranjada na urina por alguns dias.
Seu médico poderá pedir mais testes laboratoriais e outros exames que forem necessários, para poder fornecer o diagnóstico após a uma Angiofluoresceinografia.
O resultado de uma Angiofluoresceinografia pode ser considerado normal se os vasos sanguíneos apresentam tamanho normal e não apresentam vazamento e a presença da fluoresceína.
A ausência de bloqueios ou vazamentos ou formação de novos vasos também são considerados como resultado normal.
Os resultados anormais após uma Angiofluoresceinografia são considerados quando há indicação de formação de vasos sanguíneos recém-formados, estranho caminho sinuoso e transparente para a fluoresceína.
O Transplante de Córnea é o procedimento cirúrgico que consiste na substituição da córnea alterada por uma córnea doadora saudável.
O Transplante de Córnea pode ser realizado com anestesia local ou geral, dependendo de cada caso e da necessidade de cada paciente.
Quando há perda da transparência ou alguma alteração anatômica da córnea, que promova a perda funcional deste tecido.
Nestes casos, o paciente perderá a nitidez da visão, podendo inclusive chegar à cegueira legal.
A complicação mais comumente encontrada em transplantes de córnea, é o astigmatismo pós-operatório, que ocorre na maior parte dos pacientes.
Mas com a retirada dos pontos guiados por exames de topografia esse efeito pode ser minimizado.
Outra complicação bastante frequente é a rejeição ao tecido transplantado.
A rejeição nos transplantes, ocorre quando o sistema imunológico do paciente, reconhece a córnea nova como tecido heterólogo, estranho ao próprio organismo. Nesses casos pode haver perda da transparência do tecido transplantado e portanto falência do transplante.
O período de rejeição de uma nova Córnea é de até um ano.
A rejeição de um Transplante de Córnea pode ser revertida em 90% dos casos, através de uso intensivo de corticoide tópico e outros medicamentos.
Existe também a possibilidade de se realizar outro transplante de córnea após a rejeição.
Atualmente, estão ocorrendo grandes mudanças na legislação que estabelece as regras para a captação, distribuição e importação de córneas para transplante.
Em cada estado brasileiro existem peculiaridades.
Praticamente cada um dos estados brasileiros está criando as C.N.C.D.O. (Centrais de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos), que serão responsáveis pela distribuição de todos os órgãos e tecidos, incluindo córneas.
Todos os pacientes deverão ser cadastrados na lista de espera e somente uma vez. Se houver dualidade de cadastro, o paciente terá que optar com qual permanecer e, notificar ao banco de olhos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
Para a fila de espera de recebimento de córnea, será válida a data original em que o paciente se cadastrou no banco de olhos, mesmo que ele venha a mudar de convênio ou de médico.
Com relação às prioridades, por enquanto são válidas as que estão definidas na legislação em vigor, a saber:
Transplante de Conjuntiva;
O Transplante de Conjuntiva é o procedimento que substitui parcialmente a conjuntiva do paciente, por um enxerto de conjuntiva saudável.
Este enxerto de conjuntiva saudável pode ser do mesmo paciente (autólogo) ou de outro paciente.
Se o enxerto de conjuntiva for do mesmo paciente, chama-se de transplante autólogo.
Se o enxerto for de um outro paciente, porém compatível, é chamado de transplante heterólogo.
Através de uma anestesia local, remove-se a lesão conjuntival e a conjuntiva adjacente à lesão com subsequente colocação do enxerto de conjuntiva podendo então ser suturado ou colado com cola biológica.
Sendo um procedimento muito utilizado, com alto índice de sucesso, os riscos de um Transplante de Conjuntiva são considerados baixíssimos.
O período de recuperação e repouso de um Transplante Conjuntival é curto, podendo os doentes retomarem o trabalho ou atividades normais alguns dias após a operação.
Usar um oclusor no olho operado durante as primeiras 24 horas;
Não esfregar ou coçar os olhos;
Não fazer esforço físico durante as primeiras semanas;
Evitar ambientes com poeira ou fumaça;
Utilizar óculos solares no caso de exposição ao sol;
Evitar molhar os olhos ou deixar cair sabão e xampu;