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Novo olho biônico dispensa o uso de baterias e de fios

A conceituada revista norte-americana “Nature Photonics” publicou artigo sobre um novo tipo de olho biônico, que está sendo desenvolvido por cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia. Os pesquisadores estão utilizando uma tecnologia que dispensa o uso de bateria, para fazer um cego voltar a enxergar. No lugar da bateria, o chip é alimentado por luz, num processo semelhante aos painéis solares.

Reportagem sobre o assunto publicada no site do jornal O Globo revela que o aparelho utiliza um tipo especial de óculos, que capta a luz com uma câmara e dispara feixes de luz para o chip, implantado na retina. Segundo os cientistas, este sinal tem uma luz mil vezes mais forte que a luz natural. “O chip cria um sinal elétrico e o envia para o cérebro, permitindo com que o paciente tenha as informações necessárias para recuperar a visão.

“Os primeiros resultados de estudos no Reino Unido já foram considerados animadores. Dois homens deixaram de ser totalmente cegos, sendo capazes de perceber a luz e, até mesmo, algumas formas. Porém, além do chip na retina, foi necessário colocar uma bateria atrás da orelha”, revela a reportagem do O Globo.

Os cientistas acreditam que este novo método é um passo a mais na cura da cegueira porque elimina a necessidade do uso de baterias e fios e garantem que o procedimento cirúrgico é mais fácil. O novo chip ainda não foi testado em pessoas, mas mostrou-se eficientes em testes com ratos.


Proteger a audição para evitar maiores problemas

Não é difícil proteger sua audição e, assim, evitar vários problemas que podem causar desconforto, muita dor e até mesmo a surdez parcial ou total. De acordo com a Dra. Camila Dias Angelo, otorrinolaringologista do Ciom, basta seguir alguns conselhos para prevenir doenças do ouvido. Uma importante dica, por exemplo, refere-se aos níveis de volume do ambiente. “É claro que alguns barulhos não dependem da gente, como morar ao lado de uma grande obra. Mas ouvir música com fones de ouvido, em alto volume, e por horas seguidas, é muito prejudicial à saúde de nosso ouvido. Sempre que possível, opte por caixas de som. E controle o volume”, explica a médico do Ciom, lembrando que em caso de exposição excessiva a ruídos, é preciso dar um descanso de 14 horas aos ouvidos.

Uma outra dica refere-se à limpeza da orelha e do ouvido. O médico diz que jamais devemos utilizar remédios caseiros no ouvido, além de evitar óleo, cera de vela e outras substâncias que a cultura popular indica. “Para limpar a orelha, deve-se usar apenas uma toalha após o banho. Nunca introduza cotonetes ou objetos pontiagudos, pois podem provocar pequenos ferimentos, infecções e até o rompimento da membrana timpânica. As vezes a pessoa sente uma coceira e utiliza a tampa de uma caneta para se coçar. É problema na certa”, avisa ela.

A auto-medicação também deve ser evitada à todo custo. “Na farmácia não temos médicos. É simples. Se há algum problema, algum sintoma, um especialista deve ser procurado. Ir à farmácia é pedir um remédio ao farmacêutico é um erro, um comportamento tão comum quanto perigoso”, afirma.

– Procurar um otorrinolaringologista para fazer exames anuais é muito importante, porque uma simples ida ao consultório do médico pode evitar uma série de problemas – finaliza a Dra. Camila Dias Angelo.


Labirintite: um otorrinolaringologista deve ser procurado

Motivo pelo qual muitas pessoas procuram um otorrinolaringologista, a labirintite é o nome que popularmente se usa para classificar alguns distúrbios relacionados ao equilíbrio e à audição, como tonturas, vertigens, zumbidos e desequilíbrios, entre outras formas de mal estar. Ao menos sinal de um destes desconfortos, a pessoa precisa procurar um profissional, para avaliar o quadro e iniciar o tratamento.

“O ouvido humano possui dois componentes distintos: a cóclea, em formato de caracol, responsável pela nossa audição, e o vestíbulo, responsável pelo nosso equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo foram o labirinto. O comprometimento de algum desses componentes provocará sintomas que popularmente chamamos de labirintite”, explica a Dra. Camila Dias Angelo, otorrinolaringologista do Ciom. De acordo com ela, sentimos tontura porque o cérebro recebe informações erradas, geradas pelo labirinto doente, a respeito da posição no espaço.

São várias as causas da labirintite

Doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão e reumatismo; utilização de drogas ototóxicas (como alguns antibióticos e anti-inflamatórios); alterações bruscas da pressão barométrica (mergulho e aviões); infecções por vírus ou bactérias; alterações no metabolismo orgânico; doenças do próprio ouvido; aterosclerose; traumas sonoros e traumatismos na cabeça. “É muito comum, também, a labirintite ser originada por hábitos como excesso de cafeína, tabagismo, álcool ou drogas, stress e problemas psicológicos e problemas na coluna cervical e articulação da mandíbula”, acrescenta a médica do Ciom.

Crianças também podem ter labirintite. “Os pais precisam estar atentos aos filhos. Um indicativo para se suspeitar de labirintite é quando a criança apresenta dificuldade em participar de brincadeiras que outras crianças da mesma idade realizam com facilidade. Outro exemplo é se a criança tem dificuldade de andar de bicicleta ou pular amarelinha. É preciso consultar um otorrinolaringologista para uma avaliação precisa”, explica ela.

– A boa notícia é que a labirintite pode ser tratada. O primeiro passo é identificar o problema e, assim, aliviar o sintoma, com uso de medicamentos. É fundamental evitar a auto-medicação. O especialista vai avaliar o quadro, propor o tratamento correto e para isso fará exames clínicos. O mais importante é procurar um especialista – finaliza a Dra. Camila Dias Angelo.